sexta-feira, 15 de abril de 2011

Você Sabe que Estratégias Usar Para Atingir a Classe C?

Imagine a seguinte situação, você está trabalhando e aparece um cliente querendo que você faça uma campanha. Legal!
O seu objetivo é vender um produto para a classe C. E agora, o que fazer?
Ultimamente, tem-se falado muito sobre o consumidor emergente, mas são poucas as empresas que conseguiram entender os seus desejos e necessidades.
O que antes era um sonho distante, agora é uma meta ao alcance de todos.
Esta é a oportunidade para as empresas que souberem direcionar o seu foco para esta classe.



O que funciona para a Classe C?

Bom, há coisas que não mudam, a qualidade é uma das características mais procuradas, você sabia que o cliente de baixa renda é fiel as marcas que transmitem segurança?
Pois é justamente para não investir o dinheiro de uma forma errada.
De acordo com Renato Meirelles, sócio-diretor do instituto de pesquisas Data Popular - o momento de consumo para esta classe é um momento de celebração.
Conquistar este cliente não é fácil, é preciso entrar no universo deles e entender seus valores e qual a linguagem que eles utilizam para se comunicar.
Para desenvolver a estratégia adequada de venda, é preciso conhecer o hábito de compra compartilhada (o emergente costuma se juntar a parentes e amigos para conseguir preços mais baixos).
Para conseguir aumentar a fatia de clientes, a empresa deve investir em mecanismos de crédito próprio e vantagens competitivas para quem compra com os seus meios de pagamento.

É hora de quebrar barreiras e extinguir os preconceitos

Muitas vezes o consumidor emergente é alvo do discurso moral.
Quem nunca viu ou até mesmo falou “Nossa, esta pessoa investiu todo o salário em um produto de marca, que louco” ou então “Deve ser falso”?
Para atingir este público, é preciso, antes de mais nada, acabar com preconceitos. As empresas precisam ensinar o consumidor a fazer a escolha do melhor preço, valorizando a compra.
Para isso, é preciso se relacionar com o cliente. Uma forma bem simples de se aproximar são as redes sociais. É fundamental para as marcas estar presente onde o cliente está. Não só com o objetivo de aumentar as vendas, mas também, para construir uma imagem positiva ou não deixar que a crise se espalhe.
A proximidade com o consumidor emergente, só é possível quando as empresas absorvem os símbolos característicos do universo cultural da baixa renda.

5 comentários:

  1. Essa frase do deve ser falso, é muito verdadeira.
    Parece até que vem de uma bagagem cultural preconceituosa.
    Mas é isto aí, a classe C está entrando no mercado também.

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  2. Semana passada na agência chegou um cliente com um produto de limpeza para ser divulgado para a classe C.
    Foi extremamente difícil criar estratégias para eles, justamente por não conhecer o que os motiva na hora da compra e como eles pensam.

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  3. Muito bom! Realmente precisamos quebrar certos preconceitos, principalmente em achar que eles só vão consumir coisas falsificadas, o que não é verdade, muitos gastam quase todo o seu dinheiro para ser fiel a marca, querem apenas o verdadeiro.
    Assim como muita gente que tem dinheiro e compra coisas falsificadas, pois sabem que elas usando, ninguém vai achar que é falso.
    É preciso sim, entender a classe C, seus hábitos de consumo, a forma como se comunicam.

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  4. Agora, precisamos muar a cabeça dos comerciantes que julgam as pessoas pela aparência, quem é que nunca entrou em uma loja e viu uma pessoa não receber a devida atençào por nào estar bem vestida e não aparentar ter dinheiro?
    É fundamental que os comerciantes atendam bem as pessoas, atendam suas neecssidades e usem sistemas de compra que facilitem a vida das pessoas.
    Preconcetio? deve ser banido. Se eu for de scarpin serei bem atendida, se eu for de havaiana branca e azul, vão me ignorar?
    Aparência não se põe a mesa

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  5. O reflexo do aumento do poder da classe C está atingindo outras classes sociais do Brasil e fazendo com que os mais pobres também consumam produtos que antes não tinham acesso. “A classe E, por exemplo, não compra um computador, mas sim a sua comida em um mercado onde o dono é da classe C. Estamos vivendo um processo de ciclo virtuoso na economia que veio para ficar. Parabens ao blog respiro publicidade pela abordagem do tema abordagem

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