Você já notou a semelhança entre as escolas de samba e as empresas?
Além de gerar centenas de postos de trabalho, as escolas movimentam uma extensa cadeia produtiva, atingindo desde os fornecedores de insumos até as indústrias de turismo, rádio e televisão.
Assim como as empresas, as escolas de samba são dividas em setores, sendo eles, alegoria, ateliê de fantasia, músicos, coreógrafos, planejamento, protótipo de fantasia e desfile na avenida. Sendo os setores de ateliê e fantasia, os que mais empregam.
Como não poderia ser diferente, as escolas seguem a exigência do mercado de trabalho, ganhando mais quem exerce melhor função e possui maior nível de escolaridade.
Quanto mais capacitado for o trabalhador, maior será sua remuneração (que varia de R$ 3,23 a hora - para auxiliares de serviços gerais e decoradores - a R$ 41,00 a hora - para arquitetos e projetistas).
Mas de onde sai o dinheiro para promover o desfile e pagar todas as pessoas envolvidas na realização do mesmo?
As escolas de samba recebem grande investimento de seus patrocinadores, este ano, a Mocidade Independente de Padre Miguel acertou um patrocínio de R$ 2,6 milhões com a Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária e a Slagueiro recebeu cerca de R$ 3 milhões da Riofilme.
Para receber o patrocínio, as escolas criam seu samba enredo em cima da marca patrocinadora.
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